quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Mobile Knowledge

Experiência, experiência, experiência!

Essa palavra significava tão pouco para mim, agora vejo que a experiência é algo um pouco mais elaborado e complexo, tornando-o mais importante.
A experiência que você obtém, seja por ter estudado muito algum assunto ou ter trabalhado muito em alguma área ou até mesmo ter tido a necessidade de aprender algo por necessidade ou vontade própria, gera conhecimento!

Gerar conhecimento é o coração do que a experiência lhe proporciona!
Eu lembro de pessoas no colégio que estudavam muito, a ponto de largar tudo ao redor, entendiam a matéria toda antes mesmo do professor explicar, mas algumas delas, a maioria para ser mais exato, não explicava para ninguém da sala. Tudo bem. Naquela época nós não tínhamos muita maturidade, mas ter a boa vontade, o esforço para explicar, ensinar e, melhor e mais importante, fazer o outro entender é essencial tanto para o seu desenvolvimento como pessoa quanto para o desenvolvimento e disseminação de conhecimento nas pessoas!

Eu desde pequeno gostava de aprender as coisas um pouco mais a fundo, ainda mais quando tinha um interesse maior por aquilo, isso me dava uma base de conhecimento muito boa, por isso muitas vezes eu parava o que estava fazendo e ajudava quem nao estava entendendo. Porque achava que era o correto a ser feito, passar o conhecimento para outros, mas pra que? Pra mim o conhecimento deve ser disseminado, questionado e aperfeiçoado, quando eu explico eu aprendo muito mais.

Eu imagino situações parecidas em empresas, no meu caso eu vejo muito isso na InfoMarka e até mesmo no NTP, onde ocorre essa disseminação, porque não é bom centralizar? porque imaginemos um exemplo numérico: se eu ensinar fatorial para duas pessoas e cada uma dessas duas ensinar para mais duas já teriamos 7 pessoas sabendo isso, tudo partindo de uma iniciativa de passar esse conhecimento. Acho que nao é só passar o conhecimento o legal disso, o legal é fazer com que esse conhecimento seja passado de "pai" para "filho" e em um futuro os "filhos" passarem esse conhecimento.
O problema disso é a mudança da cultura das pessoas, é fato que existam realmente pessoas muito egoístas  e competitivas, mas o que é necessário para ocorrer uma mudança?

O meu amigo citou uma história outro dia, vou compartilhar.
"Um jovem pescador chegou todo ansioso para o pescador experiente e perguntou.
  "O que faço para me tornar um mestre como o senhor?"
 .
ele respondeu: "Boas Escolhas"
  .
então o jovem se voltou e disse :
"- e como faço para fazer boas escolhas?"
  o pescador disse:
Experiência



E como eu faço para ter experiência?
o pescador responde:
"Más escolhas"
"

Ou seja, boas escolhas são feitas pela experiência, que é adquirida inclusive pelas "más escolhas"

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Out of college!

Como posso descrever esse evento? Acredito que eu não seja nem o primeiro nem o último a falar sobre o DevInRio.

O sucesso em 2009 foi tão grande que fizeram outro esse ano e tenho certeza que terão mais, pois eventos como esse motivam as pessoas, motivam as comunidades, motivam a conversa, motivam o contato pessoal e claro motivam o #horaextra hahaha. Esses eventos estimulam o crescimento do espírito empreendedor dentro de nós, estimula a vontade de ser independente das empresas engessadas por seus métodos ultrapassados. Também não deixam de lado o grande estoque de novidades, inovações, descobertas, ferramentas e linguagens que temos em TI para uma melhor noção e compreensão de como estão sendo usadas as tecnologias no mercado.

Existem coisas que você sabe que acontecem, que aparecem, que somem, que existem, mas o que normalmente não vemos é como ligar tudo isso, como ligar os pontos e chegar a conclusões. Levantar fatos é fácil, difícil é chegar a uma conclusão.

Eu levava muito o fato de conhecer as pessoas de apenas falar um "oi" ser importante, mas após as palestras vi que um modelo mais eficiente desse conceito não é apenas perguntar o nome e trocar cartões, essas ações não devem ser consideradas o foco da conversa e sim aumentar a sua rede de confiança. Esse tipo de contato forma um grupo de pessoas onde você pode depositar sua confiança.

Com isso veio o conceito citado em uma das palestras, chamado Coworking, que foi uma das coisas que mais achei impressionante, pois nunca tinha ouvido falar nesse termo. Posso até um dia ter ouvido falar, mas não estava com as idéias tão organizadas e estruturadas como descrito na palestra do Fagiani.

"O coworking nada mais é do que “o ato de trabalhar junto“, de compartilhar recursos, ferramentas, normas, diretrizes, de formas diversas. Isso pode se dar em espaços comuns ou não, virtuais ou offline."

O evento foi muito bom! Eu não achava que poderia ganhar tanto conhecimento apenas participando de uma palestra! É nessas horas que vejo que nem tudo é faculdade, que existem coisas que nao se aprende dentro da faculdade, se aprende vivendo e convivendo. Não quero dizer com isso que a faculdade seja algo ruim, muito pelo contrário, a faculdade serve como base para todo seu desenvolvimento racional e intelectual e  acredito que sem a faculdade é muito complicado ter embasamento para algo em sua vida, a não ser em casos raros como muitos já conhecem. O que quero dizer é que não se aprende nas faculdades essas coisas que acho que são muito interessantes e tem um público muito grande!

Muito obrigado Henrique Bastos, Fagiani e Vinicius Teles. Infelizmente por falta de atenção perdi a palestra do Rafael Lima, espero que seja disponibilizada a gravação em breve!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

My Purpose!

Como definir a minha motivação em empreender e administrar uma empresa júnior em que não tenho nenhum retorno financeiro? Por que escolhi ser o presidente da InfoMarka? Por que escolhi estar a frente disso tudo? Parece um pouco de loucura!

Eu já passei por alguns estágios, pra ser mais exato foram no total quatro. Uma coisa que andei lendo em um livro, no caso do Max Gehringer, foi sobre uma história de um funcionário contando sobre alguns amigos ou conhecidos que se viam dentro de uma empresa, atados pelo sistema. Algumas empresas passam uma idéia inicial, tanto no processo seletivo, como na apresentação da empresa de uma procura por pessoas criativas, inovadoras, ousadas e etc. Mas na prática o pessoal que se encaixava nesse perfil acabava por muitas vezes esbarrando no sistema "engessado" e não ganhavam espaço para mostrar tudo que sabem e podem fazer, como se suas asas estivessem sendo cortadas. Eu fico imaginando alguém como o Steve Jobs trabalhando numa empresa como essa, será que vai produzir o seu máximo? será que estará satisfeito? Acho que não. Eu passei por algumas situações parecidas com essas dentro das empresas, mas o que mais me incomodava era fazerem isso com outras pessoas. Isso me incomodava profundamente, pois não conseguia ver como uma coisa boa nem para a empresa nem pro funcionário.

Em 2009, eu montei uma equipe juntamente com alguns amigos meus e nos inscrevemos no Desafio Sebrae, mas foi mais com o intuito de aprender do que de chegar tão longe quanto nós fomos. Nós chegamos à semi-final perdendo por muito pouco e competindo com pessoas com mais preparo e que já participaram mais vezes, isso foi muito gratificante, pois aprendemos muito com tudo isso, aprendemos a gerir uma empresa, participar do dia-a-dia de uma empresa, empreender os produtos por ela vendidos e aprender que a competitividade existe! Depois dessa experiência eu vi que poderia muito bem abrir meu próprio negócio, tinha noção de que tinham muitas dificuldades além das que via nesse "jogo", mas coragem não falta para empreender.

Foi quando recebi a proposta de me tornar o presidente da InfoMarka, uma empresa júnior de Ciência da Computação da UFF. O que pensei sobre isso? Achei que seria uma ótima oportunidade para aplicar tudo que aprendi e vivenciei. Eu sinto como se fosse um teste para quando estivermos fora da faculdade, assim estaremos mais preparados para o mercado!
Todos esses motivos me levaram a escolher estar a frente dessa empresa. Vou dar o meu melhor, porque tenho pessoas que confio junto a mim, e espero que todos que venham a entrar tenham como prioridade "vestir a camisa", participar por aprender.